quarta-feira, agosto 06, 2008

Um minuto de sabedoria


Já desejei muita coisa nesta vida, mas nada foi comparado ao que desejei hoje.Desejei viver.

Certa vez quando adolescente quando meu pai me flagrou dando um beijo em um garoto da rua, eu desejei morrer, mas hoje eu desejei profundamente viver.

Lembrei de meus filhos, meu marido, até do meu odiado trabalho eu lembrei.

Em uma fração de segundos como diziam um filme passou diate de meus olhos.
Era por volta das 20:30 quando eu voltava do trabalho lembro-me de ter sentado no banco gelado do onibus, desejando que ele partisse logo e foi quando um homem horroroso entrou no onibus gritando, mandando que todos jogassem seus pertenses, olhou para uma moça sorriu com um sorriso covarde e disse que ela não morreria pois estava lendo um livro.Livro? Pensei quase anestesiada de medo e de espanto.Livro.

Quando eu era pequena meu pai tentou me indusir o hábito de ler, o priemiro livro que ele me deu eu tinha por volta de cinco anos, minha mâe contava que eu rasguei ele inteirinho.

Aos quinze meu pai me deu um de crontos de um certo Machado não sei lá das quantas, comecei a ler, mas parecia grego do que português, coloquei ele na prateleira de meu pai, e nunca mais o vi.

Meu marido me nosso primeiro aniverssario junto ele me deu um daqueles livrinhos que cabe na bolsa que eu carregava ele até hoje de manhã na bolsa.

Sabe aqueles livrinhos que você abre aleatóriamnete e lê o que aparece primeiro, pois é tire-o da bolsa hoje de manhã, pois atrapalhava a marmita extra que eu levei por causa da hora extra.

Meio Ambiente

Meio ambiente é a metade de um ambiente inteirinho.

Me soou como uma piada quando minha filha de cinco anos disse isso a um amiguinho de mesma idade, mas ele não deixou por menos e retrucou.
Não é nadadisso, zoológico é meio ambiente, e foi meu pai que disse isso domingo quando me levou lá.No mesmo momento eu percebi que a falta de argumentos da minha filhadevia-se ao fato de minha negligencia, eu nunca havia apresentado deforma didática a natureza para ela.Um grito dela me tirou a concentração enquanto pensava nisso. Mãe dizque não é verdade o que o Vitinho está falando. Constrangida fui obrigada a dizer que ele estava certo, e prometi leva-la ao zoológico no domingo para debater melhor o assunto.

Mulher nao vem com bula

Mulher é assim, ponto e acabou, quem disser o contrário é baléla, enganação.

Um ser contarditório, as vezes diz sem querer dizer, as vezes não diz por não querer, as vezes revira tudo e põe culpa na TPM, fazer o que?

É assim mesmo, e está enganado quem pensa que não e tenta bolar uma teoria mirabolante, já disse que é mentira, não compre briga porisso.

E por isso, meu amigo permito te dizer, quer o que tenha que fazer nãocontarie jamás.
Você pode até estar achando que escrevo isso em defesadas mulheres, mas não, não faço isso, todas as bandeiras sãosubstancialmente falsas.

Mas quer uma dica?Quer entende-las deverdade?Deixe uma entrar na sua vida, deixa-a dominar ter controle detudo, tudo mesmo, sim, sim, não resmungue, deixe-a cuidar até de suaconta bancária, a roupa que vai vestir, dar palpite no corte de cabelo(isso elas realmente adoram), pedir a conta no restaurante(mesmoquem for pagar seja você).

Sabe o que vai acontecer?Calma, você nào iráa falencia, ou irá andar de cabelos arrepiados ou será humilhado empraça pública, nada disso ao contrário, falsos sabios aqueles que achavam que homem é quem manda, que mulher é sexo frágil, paradgmas aparte elas deveriam ter o controle de tudo, pois há razão nasensibilidade que só elas são capazes de ter, somente elas conseguempensar com exatidão mesmo em momentos de stress, só elas conseguem ver a poesia no caos e do caos lançar mão de versos livres.

Então meu amigo, está tudo em suas mãos, ande, não deixe para amanhã, procure jásua mulher, e a deixe ser mulher, lance a chance, jogue todas ascartas, você não tem nada a perder a não ser que tenhas medo, aí meucamarada eu te digo, medo é uma coisa que elas não compartilham.

Brinque com esse jogo, ouse, experimente mas não vide a bula, pois nãohá chance nehuma de resposta.

sexta-feira, agosto 01, 2008

Reescrevi este poema para envia-lo a um concurso literário que irá ocorrer em Bragança Paulista


Contra o verso
Marcia Baliza


Sou eu que sou
e sendo

Possuo um certo...
mistério

O que é, e quando ...
acontece

Me acanha
Assanha

me molhae
sangra

Inunda e banha

Toque
sem jeito
gentil


Truque de transparecer
MULHER.

quinta-feira, janeiro 17, 2008

quarta-feira, janeiro 16, 2008

Lado a lado - de costas


Não quero que temas de achar-me louca ou em certos casos estática
Não quero que penses que não quero, quando na realidade desejo intensamente

Podem algumas cartas tomar-me de recordações, que tolamente venerarei

mas agora que as estrelas estão brilhando penso que se ma achares tola, é porque não houveram lágrimas para acalmar meu peito.

Acha-me louca, não temo
Acha-me assim absurdamente, assim penso
Acha-me apenas

Eu deixarei que tenha um pouco assim e talvez assim eu possa em qualquer espelho refletir, gotas de orvalho.

A sua presente ausência me destrói.

Morre lentamente

"Pablo Neruda"

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não
ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem
não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma em escravo do
hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca,
não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não
conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.

Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o
negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um
redemoinho de emoções justamente as que resgatam o brilho dos
olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um
sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida
fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da
sua má sorte ou da chuva incessante.

Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de
iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não
responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Morre lentamente...

Luzes anunciam, novo tempo dentro de mim


Procurei pelo beijo
pelo afeto

pelo teto e pelo ódio

Procurei
Olhei distante

o mais distante que pude

e não pude o mais que procurar

Memórias

Está faltando algo, puro desencanto
metáforas me ajudem a encontrar
antes a redundância precipite danos.

Uma canja ao tédio


Tento não nego que tentei
Mas o que me bloqueia é o mesmo que me usa

E sinto por assim dizer, satisfeita
Negativando toda e qualquer resposta a indiferença

Tudo está em mim
Sei que só o tempo poderá algo a dizer

enfim um lampejo quero apenas que seja

que seja de qualquer forma
a forma com que se beija

Ah, o beijo, não surpreende
Deve haver um novo olhar perdido por aí
eu ei de descobrir
e fazer dessas frases soltas uma prosa verdadeira.


Viver sonhando,
tirando os pés do chão
flutuando

flores apalpando mãos

E de repente parece tudo muito frio.

eu sei onde está o problema

mas não sei onde eu escondi a solução

Desejo, sim eu desejo,
mas meu desejo está fugindo da razão