quinta-feira, janeiro 17, 2008
quarta-feira, janeiro 16, 2008
Lado a lado - de costas
Não quero que temas de achar-me louca ou em certos casos estática
Não quero que penses que não quero, quando na realidade desejo intensamente
Podem algumas cartas tomar-me de recordações, que tolamente venerarei
mas agora que as estrelas estão brilhando penso que se ma achares tola, é porque não houveram lágrimas para acalmar meu peito.
Acha-me louca, não temo
Acha-me assim absurdamente, assim penso
Acha-me apenas
Eu deixarei que tenha um pouco assim e talvez assim eu possa em qualquer espelho refletir, gotas de orvalho.
A sua presente ausência me destrói.
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Unknown
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23:15
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Morre lentamente
"Pablo Neruda"
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não
ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem
não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do
hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca,
não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não
conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o
negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um
redemoinho de emoções justamente as que resgatam o brilho dos
olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um
sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida
fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da
sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de
iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não
responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Morre lentamente...
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Unknown
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23:13
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Luzes anunciam, novo tempo dentro de mim
Procurei pelo beijo
pelo afeto
pelo teto e pelo ódio
Procurei
Olhei distante
o mais distante que pude
e não pude o mais que procurar
Memórias
Está faltando algo, puro desencanto
metáforas me ajudem a encontrar
antes a redundância precipite danos.
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Unknown
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22:54
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Uma canja ao tédio
Tento não nego que tentei
Mas o que me bloqueia é o mesmo que me usa
E sinto por assim dizer, satisfeita
Negativando toda e qualquer resposta a indiferença
Tudo está em mim
Sei que só o tempo poderá algo a dizer
enfim um lampejo quero apenas que seja
que seja de qualquer forma
a forma com que se beija
Ah, o beijo, não surpreende
Deve haver um novo olhar perdido por aí
eu ei de descobrir
e fazer dessas frases soltas uma prosa verdadeira.
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Unknown
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22:46
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Viver sonhando,
tirando os pés do chão
flutuando
flores apalpando mãos
E de repente parece tudo muito frio.
eu sei onde está o problema
mas não sei onde eu escondi a solução
Desejo, sim eu desejo,
mas meu desejo está fugindo da razão
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Unknown
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22:37
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