Cinema

Vou tentar postar minhas críticas, de cinema, para preservar minha memoria dos filmes que vi.

Gostaria de esclarecer que postarei tanto de foilmes que estão em cartaz que assistirei quanto de filmes que eu já vi.

Para começar gostaria de registrar minha admiração pelo filme "Brilho eterno de uma mente sem lembranças" do brilhante roteirista Charlie Kaufman, o mesmo de "Eu quero ser Jonh Malcovich".Não sou garnde especialista no assunto mas esse filme vai do delicado ao estraordinário, de extrema sensilbilidade trata das relações homem-mulher, de forma singular, quem imaginaria que de uma tentativa de esquecer o outro, da-se conta do grande amor da sua vida, o amor na forma mais sincera, a de reconhecer que o outro tem defeitos, e que isso se espelha em uma relação de igualdade.
Deixando as relações subjetivas do filme de lado, a montagem paranóica fruto de um pensamento de uma linguagem audiovisual moderna, faz do filme o fruto de uma geração de filmes que exige do espectador uma atenção especial, pois de todas as pessoas que eu conheço que disseram que não gostaram do filme foi por que não o entenderam, ou só entenderam no final.
Quem gostaou e se identificou com o ritmo de "Amnésia" e "Eu quero ser John Malcovich" e "Efeito Borboleta", certamente já está preparado para nova era de uma linguagem cinematografica, que exige um público atento e dinâmico.
De certa forma metalinguístico, o nome do filme foi retirado do poema Eloisa to Abelard, do poeta Alexander Pope :

(trecho) "How happy is the blameless vestal's lot! /The world forgetting, by the world forgot./ Eternal sunshine of the spotless mind!".

Traduzindo..."Feliz é o destino da inocente vestal**/ Esquecida pelo mundo que ela esqueceu/ Brilho eterno de uma mente sem lembrança!".

Esse mesmo poema deu nome e vida a "Eu quero ser Jonh Malkovich".

O filme é uma boa dica, para se fugir sem escapar de um clichê de uma bela história de amor.